CARMEN HERNÁNDEZ NO BRASIL


Para homenagear Carmen Hernández, em razão do quarto ano de seu falecimento no dia 19 de julho de 2020, o Centro Neocatecumenal de Brasília produziu este vídeo recordando as quatro vezes em que ela, junto com Kiko Argüello e Pe. Mario Pezzi, esteve no Brasil.

Em 1991 – Brasília (DF)

Para a escolha do terreno onde seria construído o seminário arquidiocesano missionário Redemptoris Mater.

Em 1997 – Rio de Janeiro (RJ)

No Encontro Mundial das Famílias.

Em 2007 – Aparecida (SP)

Na abertura do CELAM.

Em 2013 – Rio de Janeiro (RJ)

Na Jornada Mundial da Juventude.

CONHEÇA A SERVA DE DEUS
CARMEN HERNÁNDEZ

24 de novembro de 1930, † Madrid, 19 de julho de 2016

Carmen foi, com o Kiko, iniciadora do Caminho. Nasceu em Ólvega (Sória, Espanha) em 24 de novembro de 1930. Era a mais jovem de oito irmãos – quatro homens e quatro mulheres – e viveu sua infância em Tudela (Navarra, Espanha).

Em Tudela estudou na Companhia de Maria e teve contato com a Companhia de Jesus (Jesuítas). Por influência do espírito missionário de São Francisco Xavier, desde muito jovem sentiu a vocação de partir em missão para a Índia. Por vontade de seu pai, em 1954 começa a estudar Química em Madri, onde se licencia com as qualificações máximas no ano de 1958.

Durante um tempo, trabalha com seu pai na indústria alimentícia, em uma fábrica que a família tinha em Andújar (Jaén), mas decide deixá-lo para se mudar a Javier, onde entra para participar de um novo instituto missionário: as Missionárias de Cristo Jesus. Depois do noviciado, estudou Teologia na casa de formação teológica para religiosos em Valência. Em 1960 foi destinada à Índia. Para esta missão teve que se preparar em Londres (o país asiático pertencia, naquele tempo, à Commonwealth), onde permaneceu durante um ano. Nesse tempo, houve uma mudança de direção nas Missionárias de Cristo Jesus, que limitava sua abertura a missão, levando Carmen a regressar de Londres para Barcelona. Ali, conhece P. Pedro Farnés Sherer, professor no Instituto Litúrgico de Paris, que trabalhava pela renovação litúrgica que preparava o Concílio Vaticano II.

Em suas aulas, P. Farnés apresentava as fontes pascais da Eucaristia e uma eclesiologia renovada que mostrava a Igreja como luz das nações. O vivo contato de Carmen com os autores desta renovação conciliar teve uma grande influência, mais tarde, na formação das catequeses do Caminho Neocatecumenal.

Em 1963, Carmen se estabelece na Terra Santa durante dois anos. Ao seu regresso a Madri, começa a trabalhar nos barracos da periferia, pensando em ir como missionária para a Bolívia com outros leigos celibatários. No entanto, ali conhece Kiko Argüello, que vivia nos barracos de Palomeras Altas, e decide ficar na mesma região. Entre os pobres, ambos descobriram a força do Mistério Pascal e da pregação do Kerigma (a Boa Notícia de Cristo morto e ressuscitado), e veio a nascer a primeira comunidade. Graças à confirmação desta nova realidade pelo então arcebispo de Madri, Mons. Casimiro Morcillo, Carmen colabora com Kiko levando às paróquias – primeiro a Madri, depois a Roma, e a partir de então a outras cidades e nações – esta obra de renovação da Igreja.

Carmen Hernández faleceu em 19 de julho de 2016 em Madri. Em seu funeral, presidido pelo Cardeal Arcebispo de Madri Carlos Osoro Sierra, e ao qual assistiram milhares de pessoas, o P. Mario Pezzi destacou que, com o Caminho, é “a primeira vez na história que uma realidade eclesial é fundada por um homem e uma mulher que estiveram colaborando constantemente juntos durante mais de 50 anos”. Além disso, o Papa enviou uma mensagem na qual assegurou receber “com emoção” a notícia da morte de Carmen e destacou sobre ela “uma longa existência marcada por seu amor a Jesus e por um grande entusiamo missionário”. “Dou graças ao Senhor pelo testemunho desta mulher, animada por um sincero amor à Igreja, que gastou sua vida no anúncio da Boa Notícia em cada lugar, também àqueles mais afastados, não se esquecendo das pessoas mais marginalizadas”, escreveu o Papa Francisco.

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