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ARCEBISPO DE BRASÍLIA PRESIDE EUCARISTIA PELO QUINTO ANO DA MORTE DE CARMEN HERNÁNDEZ

A celebração ocorrida na Catedral Nossa Senhora Aparecida marca também o pedido formal para abrir o processo de beatificação da coiniciadora do Caminho Neocatecumenal.

O Arcebispo de Brasília, Dom Paulo Cezar Costa, presidiu na noite de segunda-feira, 19 de julho, a Eucaristia em memória de Carmen Hernández, coiniciadora do Caminho Neocatecumenal, pelo quinto ano de seu falecimento. A data se torna particularmente especial pois, a partir de agora, é possível dar início ao processo de beatificação e de canonização de Carmen que, nesta primeira fase, transcorrerá na Arquidiocese de Madri, Espanha.

Padre José Folqué fez as apresentações inicais
Fotos: Marcos Welber

A celebração foi realizada na Catedral Nossa Senhora Aparecida, em Brasília, e contou com a presença de membros das comunidades neocatecumenais, seguindo todos os protocolos de segurança sanitária em razão da pandemia de coronavírus. Também estava presente a Equipe de Catequistas Itinerantes responsável pelo Caminho Neocatecumenal no Brasil, formada por Padre José Folqué, Pilar de la Plaza e Raúl Viana.

Dom Paulo Cezar recordou a vida de Carmen como uma existência fecunda, tendo sido instrumento do Espírito do Senhor para ajudar a formar, no tempo presente, cristãos maduros na Fé: “Damos graças a Deus pela existência de Carmen, que foi uma existência colocada a serviço do Reino de Deus. Entreguemos essa existência, na nossa oferta, ao mistério eterno do amor de Deus. Existência esta que já começa a manifestar, na história, sua vitalidade através dos sinais que o Senhor vai suscitando, porque os santos e as santas são homens e mulheres amigos e amigas de Deus que, vivendo uma amizade profunda com o Senhor, participam também da felicidade eterna com Ele”, afirmou.

Por fim, o Arcebispo desejou que “a fecundidade da existência dessa mulher, junto com Kiko, possa continuar na Igreja a suscitar vitalidade de cristãos maduros, vitalidade de missão, vitalidade do anúncio do Evangelho de Jesus Cristo por todas as partes do mundo”.

Dom Paulo Cezar recordou a vida de Carmen como uma existência fecunda, a serviço do Reino de Deus

Ao final da celebração, Pilar de la Plaza, que conheceu e conviveu com Carmen, destacou o imenso amor dela pela Igreja, por Jesus Cristo e pelas pessoas, especialmente as que mais sofriam: “Carmen tinha muita teologia, muito estudo, mas esvaziou-se de si mesma para perder a vida pela Igreja. Ela nos ensina a profundidade que é ser cristão, ter uma intimidade com Cristo, estar unido a Cristo”.

Também foi lida uma carta do iniciador do Caminho Neocatecumenal, Kiko Argüello, em que sublinhava: “Mulher excepcional, verdadeiramente, com uma generosidade enorme. Uma mulher importantíssima para a Igreja! Vivia sempre enamorada de Cristo! Se leem seus diários, tudo o que dizia era ‘Jesus, te amo, te amo’. Em cada página ‘te amo, te amo’.

Pilar de la Plaza recordou o amor que Carmen tinha por Cristo e pela Igreja

Carmen Hernández nasceu em Ólvega, Espanha, em 1930, mas mudou-se com a família para Tudela, Navarra, onde cresceu. Estudou Química em Madri, mas decidiu atender ao chamado para ser missionária da Igreja. Em 1964, foi viver nos barracos de Palomeras Altas, periferia da capital espanhola onde conheceu Kiko Argüello. Entre os pobres, ambos descobriram a força do Mistério Pascal e da Pregação do Kerigma e, assim, nasceu a primeira comunidade do Caminho Neocatecumenal, uma modalidade de iniciação cristã reconhecida pela Igreja, que se difundiu pelo mundo todo, estando presente em mais de 125 países, inclusive em diversas dioceses do Brasil. Carmen faleceu em 19 de julho de 2016.

Processo de beatificação e canonização

Também nesse dia, o Cardeal Carlos Osoro, Arcebispo de Madri, presidiu a Eucaristia em memória de Carmen Hernández na Catedral de Santa Maria a Real da Almudena, na capital espanhola. Na ocasião, Carlos Metola, postulador da causa, entregou ao Arcebispo o pedido formal para abrir o processo de beatificação e de canonização de Carmen.

Dentro dos próximos meses, terá início a fase diocesana do processo em que se levantarão informações sobre a vida, as virtudes e a fama de santidade de Carmen, testemunhos de pessoas que a conheceram, além dos escritos deixados por ela. Ao final deste trabalho, todo o material será enviado ao Vaticano.

Até agora, já foram recolhidos inúmeros escritos pessoais de Carmen Hernández, num total de mais de 16 mil páginas, entre catequeses, transcrição de intervenções em encontros e reuniões durante o tempo de evangelização com Kiko, cartas pessoais e diários. Ademais, já estão registrados cerca de 1500 relatos de 70 países diferentes contando graças recebidas pela sua intercessão, após seu falecimento.

Em breve, chegará ao Brasil a biografia oficial publicada no livro “Carmen Hernández: notas biográficas” (tradução livre), já lançado na Europa.


Fonte: Centro Neocatecumenal de Brasília – Julho de 2021

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